quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Visitando Köln!

Olá,

Acordamos logo cedo neste sábado, 12 de Fevereiro. Mesmo chovendo, saímos animados rumo à Köln, cidade de Colônia, para comemorar o aniversário do Fá.

Os cachorros também tiveram um dia diferente, foram para a creche! Brincadeiras à parte, estamos acostumando os dois em um hotel para cachorros que tem aqui perto para ficarem quando a gente for passear e viajar.

Köln fica a 30 km aqui de Düsseldorf e em menos de 30 minutos após deixarmos os cachorros ( nem preciso falar que o Al Capone não me deu tchau, saiu brincando com as instrutoras de lá ) já estávamos em frente a Catedral da cidade, ou Dom, como os alemães a chamam.


A Catedral pode ser vista de praticamente toda a cidade

A cidade tem mais de 2.000 anos de história e passou de vila a cidade romana a pedido de Agripina, esposa do imperador romano Claudius, que havia nascido na cidade. Os séculos passaram e a antiga Colônia de Agripina hoje tem mais de 1 milhão de habitantes e é a quarta maior cidade da Alemanha. E como muitas outras, também é banhada pelo rio Reno.

A grandiosidade da construção da catedral realmente impressiona, bem como a riqueza de seus detalhes, os séculos de sua história e os mais de 600 anos para ficar pronta. De primeiro momento a gente pensa, pq tanto tempo? Mas se formos considerar todas as dificuldades que as pessoas enfrentaram para construí-la ( ninguém tinha computador para projetar nem máquinas na construção ), doenças, pestes, guerras que assolaram a Europa nestes séculos será que foi tanto tempo assim?


Vista frontal da Catedral e estátuas que ornamentam os portais de entrada

De estilo gótico, sua construção começou em 1248 e as suas duas torres, de 157 metros de altura, fizeram desta igreja  no ano de 1880, ano de sua conclusão, ser a edificação mais alta do mundo.

Sendo hoje considerada pela UNESCO patrimônio cultural da humanidade, ela guarda em seu interior, além dos belíssimos vitrais, esculturas, as relíquias dos Três Reis Magos.


Vitral e imagem de Santo Antônio

Ao entrarmos pelas portas, junto com turistas de todo o mundo, encontramos dois sacerdotes vestidos de vermelho que pediam a todos que estivessem com chapéu, boina ( muito comum aqui ), que tirassem. A iluminação não estava boa, pois apesar dos enormes vitrais, o dia estava chuvoso e isto atrapalhou um pouco a observação dos detalhes das esculturas ( e eu, claro, esqueci o óculos no carro ).  Mas o Fá ia me explicando o que eu não conseguia ler ( ou ver direito! ).

Ao redor da nave principal temos outras menores, com estátuas de santos e muitos sarcófagos de bispos e padres. E no centro da área principal, totalmente cercada por grades, estão as arcas com os restos mortais do Reis Magos Belchior, Baltazar e Gaspar, relíquias estas trazidas de Milão no ano de 1164. Todo feito em ouro o relicário é considerado o mais importante de toda a Idade Média.

Imagem retirada de panfleto que pegamos dentro da Dom

Acima o relicário do Três Reis Magos, baixo à esquerda mosaico


Olha as três velinhas que acendi para toda a família. Funciona assim, dentro da igreja há alguns locais próprios para acender velas, logo abaixo caixas com velas que vc pode pegar e uma urna ao lado para vc fazer uma doação pelas velas que usou.

Para quem tiver interesse no subsolo da igreja também há um museu. Cobrada a entrada, 5 euros por pessoa, é outro lugar que impressiona, mas agora pela ostentação de riqueza dos objetos apresentados.

Panfleto que ganhamos da entrada do Museu.
Lá podemos ver espadas, anéis de bispos, jóias da Igreja Católica feitas em ouro e cravejados de pedras preciosas. Um objeto interessante, mas que não podemos fotografar pois é extremamente proibido tirar fotos dentro deste museu ( na igreja é permitido ) é o que dizem ser o cajado de São Pedro.


Olha a gente aí!

Depois da catedral fomos visitar o Museu Romano-Germânico, que fica ao lado, na mesma praça. Lá a entrada também é cobrada, sendo 6 euros por pessoa. 


Olha o Fá na entrada do museu. Muuuito frio!



Ingresso do Museu
Este museu abriga o Mosaico de Dionísio, que data do século III. Muito grande, as inscrições ao seu lado informam que este mosaico ornamentava a sala de jantar de Dionísio, o Deus do Vinho. Como seria muito difícil remover esta peça sem danificá-la, o museu foi construído ao seu redor, para abrigá-lo.



O mosaico de Dionísio é esta peça à direita e deve ter por volta de 40 m² ( ou mais ).

No último andar vimos muitas peças da Roma antiga, como bustos de antigos Cesars, réplicas de carruagens, muitas estátuas, como a da divindade Mercúrio; objetos do cotidiano como vasos, jarros...

Para quem tem um pouco de conhecimento sobre história antiga, é um local a ser visitado. Vale lembrar que as inscrições junto com as peças em exposição estão em alemão e algumas em inglês tb. Então, entender tuuudo, é um pouco difícil. Mas só a observação das peças já é um grande aprendizado.

Re.

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